A Globo anunciou nesta semana sua nova marca, mais moderna, menos tridimensional e baseada em degradês multicoloridos. Opiniões à parte, muita gente percebeu a semelhança com outras marcas que também usam a tendência do degradê, como o Instagram e a Oi – que, diga-se de passagem, também passaram a adotar o estilo depois de um redesign de marca. No dia seguinte, outro grande redesign: a Burger King, gigante do fast-food, anunciou a primeira grande mudança na sua identidade visual em 20 anos, para um design que remete ao logo usado pela empresa nos anos 90.
E aí fica a pergunta: será que também tenho que atualizar minha logo? Marcas devem seguir modas? Quando um redesign é realmente necessário?
A resposta, assim como é o caso da maioria das grandes perguntas sobre comportamento de marca, deve estar no seu público. Sua marca atual reflete os seus valores e posicionamento? Seu público reconhece sua marca, ela comunica algo para ele? O que é mais importante para o seu segmento – demonstrar tradição e solidez, ou modernidade e atualização?
A verdade é que a identidade visual e a logo são as roupas que sua marca veste e, geralmente, são o primeiro cartão de visitas do seu negócio para o mundo. É claro que, à medida que o design, a tecnologia e o mercado evoluem, as marcas têm que evoluir junto, então é bastante possível que sua marca já passou ou terá de passar por uma atualização no visual em algum momento. O grau da mudança e o momento certo para fazê-la, no entanto, apenas a análise do seu caso poderá determinar.
De modo geral, sempre há ao menos um elemento que permanece constante – seja as cores (como no caso da Pepsi), o símbolo central (no caso da Apple ou da Rede Globo) ou a tipografia (como no caso da Coca-Cola).
E aí, sua marca precisa de um redesign?